Quem pesquisa, economiza. Essa é a regra para quem frequenta os supermercados da região. Aqueles que fazem compra nas redes instaladas em Mauá gastam R$ 22,44 a menos daqueles que fazem em Ribeirão Pires. O valor da cesta básica entre as duas cidades vai de R$ 395,20 a R$ 417,64 (diferença de 5,6%). Diadema é o segundo município com os melhores preços, com a cesta saindo por R$ 406,87. Em seguida estão São Bernardo, Santo André e São Caetano (veja arte ao lado).
Os dados fazem parte de levantamento realizado semanalmente pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).
De forma geral, o conjunto de produtos composto por 34 itens de primeira necessidade está mais barato nesta semana. Seguindo a tendência de queda do mês passado, a cesta básica passou de R$ 427,55 para R$ 420,80, economia de R$ 6,75 (que corresponde a queda de 1,58% em relação à última semana).
Entre os produtos que tiveram maior diminuição de valores estão o tomate, com queda de 32,6% e o quilo saindo por R$ 2,64;, a batata, redução de 13% e R$ 3,53, o quilo; e a cebola, cujo quilo custa R$ 3,40, ou 10,19% menos do que na semana passado. O baixo consumo de verduras e legumes nessa época do ano é responsável pela economia do grupo de hortifrutigranjeiros (alimentos in natura).
O quilo do feijão também está mais acessível. O grão sai por R$ 4,52, queda de 11,72% entre uma semana e outra.
MAIS CAROS
O leite continua encarecendo, influenciado pela contaminação com formol de 15 milhões de litros em abril e maio. O preço médio do litro é de R$ 2,61, o que representa alta de 4,15%, se comparado ao valor aferido na pesquisa anterior. “Além de o governo retirar do mercado os lotes contaminados, é natural que a bebida fique mais cara nessa época devido à elevação do gasto com rações para o gado, já que as pastagens ficam secas”, conta Nicácio Leão da Costa, técnico agrícola e supervisor de abastecimento da Craisa.
As carnes, tanto a vermelha quanto a branca, que seguiam onda de preços baixos, foram reajustadas. O quilo do frango passou de R$ 4,04 para R$ 4,10 e o da carne bovina de primeira, de R$ 14,78 para R$ 15,03. “Os valores devem se manter. Não há expectativa de que encareçam muito.”
Fonte: Diário do Grande ABC