Vigilância aprende cerca de três toneladas de alimentos deteriorados em Mauá

Os congeladores de alguns supermercados e açougues da cidade de Mauá merecem atenção dos consumidores. Só neste ano, já foram apreendidos cerca de três toneladas de alimentos estragados em comércios do município.

Os produtos de maior volume são de origem animal, como carne bovina e frango, e chegam a 80% do total das apreensões, segundo o coordenador de Vigilância à Saúde da Secretaria da Saúde municipal, Aldo Cursino dos Santos.

“A tendência é que isso diminua porque aumentamos o número de inspeções. O problema existe na cidade toda, mas é mais concentrado no centro da cidade. Segunda-feira foram apreendidos mais de 200 quilos de carne, linguiças e salsichas em um supermercado. O estabelecimento estava alterando a data de validade dos produtos”, contou o responsável.

Segundo Santos, normalmente quando os técnicos da vigilância identificam este tipo de situação recolhem os produtos e chamam o caminhão de lixo. No entanto, a administração irá mudar o procedimento de descarte para diminuir os gastos com as ações.

“Nós estamos jogando álcool ou cloro em cima das carnes e jogando no lixo da própria empresa. Porque se chamamos o caminhão quem paga a conta é a prefeitura.”



De acordo com o coordenador, algumas dicas podem ajudar os consumidores a não comprarem mercadorias estragadas. Os corredores de congeladores que expõe bandejas são um perigo, por exemplo.

“As pessoas precisam ficar atentas, pois o que na maioria das vezes eles fazem é trocar o rótulo de produtos que estão prestes a vencer. É preciso duvidar do que é barato. Tudo que é fácil e já está cortado é passível de dúvida. Os mercados pegam os pacotes embalados a vácuo, colocam na bandeja e mudam a data e muitas vezes até a marca”, indicou.

A dica para não passar apuros em restaurantes ou pizzarias é verificar o aspecto da entrada do ambiente e o uniforme dos funcionários. “Isso evidência muita coisa. É praticamente certo que quando o lugar é sujo os alimentos podem ser de má qualidade. A forma como o alimento é servido também pode indicar problemas”, disse o fiscal que afirmou que os problemas com este tipo de estabelecimentos são poucos, mas sem mensurar números.

O chefe da Vigilância disse que o fato do departamento ter passado por uma reestruturação ajudou no combate ao crime. “Só no primeiro trimeste de 2011 nós fizemos o mesmo número de inspeções que no ano inteiro de 2009. No ano passado, nós conseguimos alcançar 100% do objetivo de fiscalização em três meses.”

Fonte: Rede Bom Dia





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