Recuperar viadutos Mauá e 9 de Julho custa R$ 2 milhões ‎

As propostas comerciais das duas empresas interessadas em executar a recuperação do viaduto Mauá e seu vizinho, o 9 de julho, foram abertas, na tarde de ontem, pela comissão da Secretaria municipal da Administração, responsável pelo processo de licitação. A diferença entre os valores foi pequena entre os participantes, mas a paulistana Preserva Engenharia apresentou o melhor preço, cobrando R$ 2.004.935,69 para assumir a obra no município.

A concorrente Bema Construções, de Piracicaba, ofereceu R$ 2.011.174,28, uma diferença de apenas 0,3% em relação à empresa vencedora. As duas propostas estão dentro da reserva orçamentária da Prefeitura de Bauru para a obra, que foi de R$ 2.031.562,79. No entanto, informações fornecidas por membros do governo ao JC, em junho desse ano, eram de que a estimativa de gasto para a recuperação do Mauá fosse de R$ 1,2 milhão, mas a comissão responsável pela licitação garante que não houve qualquer alteração nesse sentido ao longo do processo. “A reserva orçamentária sempre foi a mesma, em torno dos R$ 2 milhões”, afirmou Daniel Alves da Silva, da Secretaria da Administração.

Com o conhecimento das propostas financeiras das empresas, a Secretaria municipal de Obras vai analisar as planilhas de custos para avaliar as condições técnicas de execução de acordo com os orçamentos apresentados. Caso não haja qualquer tipo de recurso contra o processo, a expectativa é de que, dentro de 15 dias úteis, a administração inicie o processo de contratação do serviço. “Se tudo der certo, em meados de setembro, as obras devem ser iniciadas”, pontuou Daniel.



O prazo determinado para o período entre o início e a conclusão da recuperação dos equipamentos viários é de oito meses. No entanto, na ocasião da entrega dos documentos, o engenheiro Alexandre Rocha, da Preserva, disse acreditar no término das obras em seis meses.

O fato de as duas empresas estarem aptas técnica e financeiramente para a execução do contrato é motivo de tranquilidade para a administração. Isso porque, caso haja algum impasse na realização da obra pela primeira colocada, a segunda empresa pode ser chamada para assumir a obra. No entanto, o representante da Preserva garantiu que isso não deve ocorrer. “Os viadutos são nossa especialidade e temos todas as condições para assumir e concluir a recuperação no prazo”, pontuou Darlan Exaltação de Almeida.

O vereador Fabiano Mariano (PDT), que acompanha o caso e chegou a organizar uma manifestação contra a demora para a recuperação do viaduto Mauá, esteve presente na abertura dos envelopes e disse estar satisfeito com a proximidade da solução do problema, que afeta o tráfego entre o Centro e a zona Oeste de Bauru desde 2008, quando o equipamento foi interditado. “O preço da obra é uma questão que envolve parâmetros técnicos, de engenharia, mas estou feliz e confiante. Vamos agora cobrar a empresa para que o contrato seja cumprido”, afirmou.

Fonte: Jornal da Net





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