Mauá trata apenas 4% do esgoto

Apesar de estar em uma área de manancial, a cidade de Mauá, no ABC, trata apenas 4% do que é coletado pela rede de esgoto. O restante é despejado em rios e córregos do município, que é um importante polo industrial, como mostrou como mostrou o Bom Dia São Paulo, na manhã desta quarta-feira (29), na série de reportagens sobre eleições.

A refinaria de Capuava, da Petrobras, está instalada no município desde a época da sua emancipação, na década de 1950. Pelo menos quatro em cada dez funcionários da cidade trabalham em indústrias. O setor industrial carece de profissionais qualificados.

A cidade foi colonizada por italianos, mas recebeu também os japoneses e, posteriormente, os nordestinos. Mauá ganhou contornos de cidade grande e também sofre com a violência. Moradores reclamam de assaltos.

Apesar da falta de cuidado com o esgoto, Mauá preserva o Parque da Gruta Santa Luzia, que tem 450 mil m² de Mata Atlântica e serve de refúgio para quem procura um lugar tranquilo para descansar. É dentro desse parque que nasce o Rio Tamanduateí. Apesar da beleza, alguns visitantes costumam jogar lixo nas trilhas.



Na saída do parque, há uma casa bandeirista de mais de 250 anos. Ela foi preservada e se tornou um museu. As paredes são maciças e tem mais de 60 cm de espessura.

A porta de entrada e o oratório ainda carregam as inscrições dos jesuítas. As janelas, as escadas, o piso e as vigas do sótão são originais. A casa guarda até as taças de cristal que pertenceram à família do Barão de Mauá, que trouxe a ferrovia para o Brasil.

Um cômodo inteiro da casa foi guardado para lembrar os tempos áureos da porcelana de Mauá, que nas décadas de 1950 e 1960 era conhecida como a capital da porcelana.

Oito candidatos concorrem ao posto de prefeito: Edimar da Reciclagem (PSDB), Átila (PPS), Diniz Lopes (PR), Donisete Braga (PT), Professor José Silva (PSOL), Irmão Ozelito (PTB), Paulo Bio (PV), Vanessa Damo (PMDB). Já 408 concorrem a 23 vagas na Câmara Municipal.

Fonte: G1





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