Ação social beneficia moradores do Chafic em Mauá

A Prefeitura guia de Mauá realizou, no decorrer deste sábado (23/7), a quinta etapa da Ação Social direcionada ao Chafic, área do Jardim Zaíra que, historicamente, carece de serviços municipais. Os moradores que compareceram à Comunidade São João, situada perto da divisa com o Jardim das Flores, em São Paulo, puderam realizar teste de diabetes e de pressão arterial, conversar com assistentes sociais, solicitar documentos – como a Carteira de Trabalho – e cadastrar-se para concorrer a vagas de empregos, entre outros serviços. As crianças se divertiram na cama elástica. E uma deliciosa sopa foi servida a quem quisesse para espantar a fome e suavizar o grande frio que fez durante o dia.

A Ação Social leva benefícios a populações que têm dificuldades físicas de acesso a serviços de Saúde e de Assistência Social, entre outros. Os moradores atendidos neste sábado, por exemplo, costumam levar pelo menos 40 minutos de caminhada para chegar à Unidade de Saúde mais próxima. Isso sem contar aqueles que, embora residam em São Paulo, precisam procurar os serviços de Mauá.

Mas o projeto também leva conscientização e atualização profissional aos próprios funcionários da Prefeitura que trabalham nele. “Em contato com a realidade do bairro, todos podemos nos sensibilizar e, a partir disso, ajudar a trazer a mudança”, disse Sebastião Marcial Sobrinho, da Secretaria de Assistência Social.



O projeto é realizado no Chafic e em áreas vizinhas de forma frequente e contínua. Ocupando o terreno há muito tempo, os moradores esperam a possibilidade de regularizar seus imóveis e, assim, poder contar com mais infraestrutura e mais serviços – possibilidade que, hoje, já não é mais tão distante. Por meio do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal, a Prefeitura conseguiu recursos para elaborar um projeto que regularize e traga infraestrutura para a área.

Viagem Poupada – Neste meio-tempo, os moradores usufruem dos serviços que a Prefeitura leva até eles. “Quando preciso de alguma coisa, tenho de ir para o centrinho do Zaíra ou para o Centro da cidade,” disse Erisvaldo Neves dos Santos, de 49 anos. “Mas acho bom mesmo é quando eles vêm até mim, poupando a minha viagem. E, aqui, as pessoas explicam o que precisamos saber com tempo e paciência.”

Erisvaldo não perdeu tempo: cadastrou-se na bolsa de empregos, tomou uma sopinha, mediu a glicemia e aferiu a pressão – que estava alta. “Mas olha aqui o remédio que o médico me receitou”, disse, abrindo uma bolsa que trazia. “Esqueci de tomar!” Então, assistido pelos enfermeiros, Erisvaldo tomou o seu remédio e saiu, feliz da vida.

Fonte: Prefeitura de Mauá





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