Esses três logradouros de Mauá chegam aos 100 anos ‎

Hoje é um dia importante para a história urbano-administrativa da cidade Mauá. Há um século exato, em 16 de setembro de 1911, a Câmara de São Bernardo aprovava a denominação dos primeiros logradouros públicos da cidade, Avenida Morelli, Rua Capitão João e Praça Antonio Franco.

Cem anos depois, os três logradouros têm outras denominações. Avenida Morelli é a atual Rua Rio Branco; Rua Capitão João virou Avenida Capitão João; e Praça Antonio Franco é a atual Praça Conde Matarazzo.

Assim, de supetão, fica difícil localizar no mapa de Mauá a Praça Conde Matarazzo. Trata-se da mais central das praças da cidade, localizada entre a passarela/bulevar da estação ferroviária, no entroncamento das avenidas João Ramalho e Capitão João, com o Supermercado Doce Lar.

No passado, a Praça Conde Matarazzo ficava ao lado da unidade IRFM de Mauá, espaço hoje ocupado pelo supermercado, conforme lembrança de João Sérgio Rimazza, advogado e pesquisador nascido em Mauá. Aqueles coqueiros e outras árvores antigas da praça são memoráveis. Já existiam no tempo da mocinha Carolina Leardini Rimazza, mãe do Rimazza.



A indicação dos nomes oficiais dos três logradouros foi feita pelo vereador Antonio Thomaz, na sessão de 2-9-1911, com aprovação no dia 16 do mesmo mês (lei nº 98), citada pelo historiador Wanderley dos Santos em seu trabalho Mauá ano 20 (Imprensa Metodista, 1975, 20 p.).

NOMES MUDADOS
E quando houve a alteração dos nomes originais? Segundo a Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura de Mauá, a Rua Rio Branco (antiga Avenida Morelli), já existia com esse nome em 1957, de acordo com a lei 122 de 8 de maio daquele ano, quando trecho junto à via foi declarado de utilidade pública.

A Praça Conde Matarazzo ganhou esse nome, no lugar de Praça Antonio Franco, pela lei nº 188, de 2-6-1958. Segundo a matéria, a praça ficava entre a porteira da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí e a margem do leito da Rua Capitão João.

Já a Rua Capitão João ganhou o status de Avenida pela lei 478, de 10-1-1962.

Pela importância desses três logradouros centenários, Memória prepara-se para falar de cada um deles em particular nas próximas edições.

Fonte: Diário do Grande ABC





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