Com o início do período de chuvas, a Defesa Civil de Mauá já iniciou a mobilização para evitar acidentes no município. Na última quarta-feira (14) foi realizada a primeira reunião de trabalho, na Secretaria de Segurança Pública, com representantes de secretarias, concessionária Foz do Brasil e Corpo de Bombeiros. No encontro, o coordenador de Planejamento Urbano e Informações Estratégicas, Maurício de Castro Gazola, fez a apresentação do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que apontou 30 áreas de risco. Já o coordenador da Defesa Civil e Comandante da Guarda Civil Municipal, Sérgio Moraes, explicou as ações que serão desenvolvidas até o mês de abril.
Conforme Moraes, técnicos da Defesa Civil iniciam amanhã (15) o monitoramento de 97 residências com alto risco estrutural que se localizam no Chafic/Macuco, Jardim Rosina, Jardim Oratório e região das Chácaras. O trabalho consiste em vistoriar os imóveis e notificar os moradores. A Secretaria de Habitação será encarregada de fazer o cadastro das famílias para os programas habitacionais, como o Bolsa Aluguel. “Nosso objetivo é salvar vidas e evitar novas tragédias”, destacou o coordenador da Defesa Civil.
Para garantir a segurança dos moradores nas áreas de risco, a Defesa Civil trabalha com três sistemas de monitoramento metereológico que enviam informações em tempo real 24 horas : SAISP (Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo), Centro de Gerenciamento do Estado e Climatempo. Além de fazer o monitoramento, a Prefeitura conta com cinco pluviômetros, 13 veículos, cinco Núcleos de Defesa Civil (Nudecs), que reúnem voluntários formados nas comunidades, e 67 agentes de Defesa Civil, que fiscalizam as áreas, sendo 27 deles guardas municipais.
Produzido pelo IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica), o PMRR faz um diagnóstico das áreas de risco e propõe uma série de intervenções para melhorar as condições de moradia, como limpeza, drenagem, contenção de encostas, infraestrutura, remoção de moradores, proteção superficial (recomposição de vegetação e jateamento de concreto), reparos e alterações de geometria (alteração do sistema viário). Segundo Maurício de Castro Gazola, 3.600 moradias, consideradas de alto risco, merecem uma atenção especial e são prioritárias na busca de financiamentos para implementação das obras elencadas no PMRR.
O plano foi encaminhado aos Ministérios da Integração Nacional e Cidades e o objetivo da Prefeitura de Mauá é a liberação de cerca de R$ 49 milhões para obras de infraestrutura nessas áreas. “Com a elaboração do PMRR, a atual administração tem um plano de ação que busca preservar e melhorar as condições de vida da população dessas áreas”, declarou Gazola.
Fonte: Prefeitura Mauá