Procon de Mauá registra queda em 2011

A demanda de consumidores nos Procons cresceu em seis cidades da região neste ano. A equipe do Diário levantou o número de reclamações e atendimentos e constatou que aumentou, em média, 18%. Apenas guia de Mauá registrou queda de 1,5%. Produtos com defeitos, mau funcionamento dos planos de saúde e questões financeiras foram os assuntos mais polêmicos de 2011.

SANTO ANDRÉ – O Procon de Santo André somou 19 mil atendimentos de janeiro a novembro, crescimento de 22,8% em relação ao ano de 2010, quando o número de demandas ficou em 15.465. Os temas mais recorrentes foram na área financeira, como taxa de juros, cobrança indevida e não cumprimento de contrato. Nos serviços essenciais, consumidores enfrentaram problemas com as telefonias fixa e móvel por cobranças indevidas ou abusivas.

SÃO BERNARDO – Até o dia 20 dezembro foram registradas 12.497 demandas em São Bernardo. No mesmo período de 2010 foram 9.936, crescimento de 26%. Telefones celulares e fixos foram os campeões de reclamações. “Geralmente são aparelhos que ficam mais do que 30 dias na assistência técnica”, comenta a coordenadora do Procon da cidade, Ângela Maria de Alvarenga.

SÃO CAETANO – Do mês de janeiro até o dia 21 de dezembro foram 8.754 atendimentos em São Caetano, alta de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado quando o número de demandas chegou a 8.521. O não cumprimento da garantia de produtos como geladeira, telefone, computador e televisão foi a principal queixa.

DIADEMA – De janeiro a novembro, o volume de demandas em Diadema subiu de 10.870 em 2010 para 13.313 em 2011. O crescimento foi de 22,4%. O não comprimento de contrato e multa abusiva para desistentes em escolas e produtos de informática com defeitos lideraram o ranking.



MAUÁ – Houve 7.580 atendimentos de janeiro a novembro em Mauá, o que significou queda de 15% frente ao mesmo período de 2010. Defeito de fabricação não sanado dentro do prazo legal e a não entrega dos produtos comprados pela web são as principais queixas. Em seguida estão os assuntos financeiros, como cobrança indevida, seguros não solicitados e anuidade para cartão não desbloqueado ou não recebido pelo consumidor.

RIBEIRÃO PIRES – O número de queixas e consultas chegou a 7.641 até o mês de novembro em Ribeirão Pires, incremento de 30% em relação ao ano passado, quando foram registradas 5.859 demandas no mesmo período. Defeitos em celulares, máquinas de lavar e geladeiras são os principais motivos de reclamação. Os consumidores reclamam de defeitos na tela dos aparelhos e do mau funcionamento dos carregadores. Já os produtos da linha branca chegam amassados na casa dos clientes.

O que aparece em terceiro lugar são os planos de saúde. Consumidores enfrentaram dificuldades com a operadora GreenLine. “A empresa tinha credenciado vários hospitais e clínicas da região. Depois descredenciou boa parte deles, agora os clientes precisam ir até o Brás e Lapa para ter o atendimento”, diz Márcia Ântico, coordenadora do Procon. A entidade entrou em contato com a Agência Nacional de Saúde e aguarda o posicionamento da operadora. Mas desde o dia 19 de dezembro está em vigor a resolução 259, que prevê o transporte do paciente, caso não exista rede credenciada no município onde mora.

RIO GRANDE – Houve crescimento expressivo, de 71% no número de atendimentos em Rio Grande da Serra. De janeiro a novembro o número de atendimentos chegou a 543 contra 317 em 2010. “No ano passado não havia serviço de telefone para atender os moradores, por isso o salto”, comenta Maria Ivone da Silva, coordenadora do Procon da cidade. Os assuntos financeiros foram os mais polêmicos. Juros abusivos, crédito consignado aos aposentados, cobranças indevidas, além de consumidores interessados em quitar suas dívidas e limpar o nome são alguns temas. Em seguida estão os aparelhos celulares, empresas que não cumprem a garantia ou demoram para solucionar os problemas.





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